quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O poema que não sai



Martelo em minha cabeça
Tentando encontrar uma rima
Mas não surge qualquer coisa que seja
Que pareça com a palavra de cima

E as ideias surgem desconexas
E tudo junto faz sentido algum
Talvez eu escreva aquelas coisas complexas
Que no fundo caminham até lugar nenhum

Minha caneta também já não escreve
E o papel está quase acabando
Quem sabe cortando minha pele
Algum sangue acabe pingando

E sirva pra mim como tinta
O próprio corpo compondo pro autor
Que não sabe que mundo ele pinta
Nem consegue escrever sobre o amor

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